Web 3.0 e Web 2.5: aprenda a diferença e não caia em pegadinhas!

Toda terça-feira, às 21h, lançaremos a nossa News -- ou metade dela. Isso porque, na terça, vamos abordar um assunto, e toda quinta-feira, no mesmo horário de sempre, vamos discutir sobre ele.  E não estarei sozinho! Na companhia de especialistas e embaixadores da Echoa, você vai encontrar uma news novinha em folha com a opinião de quem sabe. E falando em diminutivo, eu te falei das rapidinhas? Então deixa eu te contar rapidinho: toda sexta-feira lançaremos um short pra comentar o que mais rola na Creatorsfera.  Tá bom pra vocês, creators? Epa, creators, vírgula!

Quem estudou matemática no ensino lembra (com tristeza ou não) dos famosos Diagramas de Venn. Basicamente, tratam-se de símbolos matemáticos que representam graficamente as intersecções e descontinuidade entre os elementos envolvidos.

E o que isso tem a ver com o tema da News? É que, no fim, a diferença (e a semelhança) entre Web 3.0 e Web 2.5 trata-se de um Diagrama de Venn:

Web 3.0: Já conhecida, mas sempre boa de ser lembrada

Um dos assuntos mais presentes aqui, vista em publicações anteriores, como essa, essa e tantas outras, ficou claro que a Web 3.0 se refere à interação na rede com uso do Blockchain, sendo, portanto, menos centralizada (tanto no sentido tecnológico quanto econômico). Isso dá aos criadores e usuários mais domínio sobre os próprios dados, priorizando a interoperabilidade (capacidade de um sistema de se comunicar de forma transparente com outro sistema) e padrões abertos.

A Web 3.0 movimenta toda uma tecnologia por trás -- a famosa deep tech. Mas, antes disso, cabe destacar que ela permite uma multiplicidade de novos modelos de negócios para criadores -- gerando impacto direto no trabalho que está sendo criado. Assim, a Web3 é como um guarda-chuva, a qual abrange vários aspectos diferentes que compõem essa nova internet. Atualmente, destacam-se os fenômenos dos Tokens Não-fungíveis (NFTs) e Metaverso, frentes essenciais para pensar a Creator's Economy.

A magnitude da Web 3.0 é surreal e, como já dito, suas aplicações são inúmeras. E é aqui que mora a diferença entre ela e a Web 2.5 (e talvez onde moram alguns dos seus perigosos, rs).

Web 2.5: O meio-termo rumo a transição

Meu professor de História já dizia: ninguém dorme medieval e acorda moderno. Assim como os períodos históricos, as fases da Internet também são repletas de continuidades e mudanças morosas. 

Falando de Internet, cabe destacar que ela tem só 50 aninhos. Ainda assim, mesmo jovem, já teve várias fases: desde a mais rebelde, lá atrás,  quando a maioria dos usuários eram meros consumidores e a maior parte da Internet consistia de páginas estáticas e somente de leitura. Tinha-se assim a Web 1.0, em meio à Era da Informação. Depois, já maiorzinha, a Internet permitiu que os usuários interagissem uns com os outros online em plataformas. Sim, a Web 2.0 é a Web do Facebook, Instagram, TikTok e BeReal. É a Era da Conexão tomando conta.

E assim, de pouquinho em pouquinho, a cada passo, chega-se à Era da Imersão. O objetivo da Web 3.0, como já descrito, é aumentar o envolvimento direto do público e a monetização da propriedade intelectual da marca. Para tanto, as empresas lançam mão da Realidade Aumentada, Realidade Virtual, Scan 3D, Metaverso e tudo que permita uma conexão real a despeito das limitações físicas. 

Mas para alçar esse objetivo, é preciso um meio-termo: a Web 2.5 busca justamente dar mais poder aos criadores, combinando as duas versões da Internet para que seus usuários naveguem pela Web 2.0 enquanto utilizam os recursos da Web 3.0. Na Web 2.5, as marcas aumentam seu alcance por meio da criação e fortalecimento de suas comunidades, engajando seu público para que os acompanhe na próxima geração da Internet. Na Web 2.5, o poder das Comunidades é essencial, uma vez que dá o tom para o que virá -- sem comunidades, não existe imersão nem conexão.

Essa é uma realidade ainda maior que a própria Web 3.0. Um exemplo de Web 2.5 é a Patreon, site que permite o financiamento coletivo para oferecer ferramentas para criadores gerenciarem serviços de assinatura de conteúdo, bem como formas para os artistas construírem relações e proporcionarem experiências exclusivas para os seus assinantes, ou "patronos".

Nem tudo que reluz é ouro...

Mas, como quem avisa amigo é, cabe a ressalva: apesar da Web 2.5 ser um marco para a transição entre eras, tem empresas que parecem que sequer entenderam a finalidade da Web 3.0, usando apenas do discurso inovador da Era da Imersão para falar mais do mesmo, sem de fato estar embebido da filosofia e dos modelos de negócio da Web 3.0.

Acerca disso, fica um importante alerta: não é porque uma plataforma/empresa/organização fala de Web 3.0 que ela seja simpática a ela. Isso porque essas tecnologias trazem controle e autonomia para aqueles que a produzem, de modo que muitas lojas e marcas sentem-se ameaçadas. Logo, dado que devemos manter nossos amigos perto e nossos inimigos mais perto ainda, elas não deixam de entrar na onda.

Mas não passa disso: ondas bem pequenas que quebram assim que atingem a praia.

🤖 Tem na Ananova!

Você pensou... PUF! Aparece no Tech Center. Se você entendeu a importância das comunidades para o genuíno funcionamento da Web 3.0, captou também que o engajamento das pessoas é essencial para trilhar um caminho de sucesso nessa frente. Assim, cada dia mais é necessário pensar no público, engajá-los e, sobretudo, gerar conexão.

Para isso, diversas ferramentas auxiliam nesse processo. Você sabia que os Podcasts são um meio e tanto para ir além com sua galera? E quem entende isso melhor do que ninguém é a Avocado.

A plataforma foi criada para vender conhecimento por meio de áudio. Já pensou em um estúdio para o desenvolvimento do seu curso sobre Web 3.0? É possível que a ferramenta seja feita pra você: com uma navegabilidade simples e diferentes tipos de planos que se adequam as realidades de cada creator, o Avocado é uma boa forma de começar a transformar suas falas, experiências e vivências em um império!

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