O TEMPO, A PERCEPÇÃO E A MORTE

Os seres humanos transformam tudo que podem à sua VOLTA. A sua capacidade inventiva parece sempre transpor as suas dificuldades e reprogramar os seus novos desafios.Mas existe uma área em que essa CAPACIDADE é duramente frustrada: sua finitude.

Depois de nascer e entrar no fluxo da vida, a cada dia esse ser se percebe, inevitavelmente, mais PRÓXIMO de sua morte…A experiência pessoal com o tempo, parece notadamente se alterar dependendo da motivação e das circunstâncias.Quando motivados, o tempo parece passar RÁPIDO, quando entediados ou contemplativos, parece ficar mais devagar…

Ou seja, mudamos a percepção do tempo a partir de nós mesmos…Existem fases dessa percepção: Juventude, vida adulta, maturidade e última fase da vida… Os Jovens experimentam a VIDA de forma mais intensa e imediata, preocupados com reconhecimento e encaixe. Quando adultos essa intensidade diminui, e tendem a se fixar em torno de ideias e crenças experimentadas. Mais MADUROS se tornam menos preocupados com o que os outros percebem de suas vidas, e na última fase, talvez a sabedoria se revele, surgindo das experiências acumuladas.

Por vezes, sentimos que nascemos no período “errado” da história, sem consonância. No entanto, estamos trancados nesta ÉPOCA e precisamos viver nela. Como transpor as dificuldades dessas percepções temporais?Podemos mitigar as experiências negativas que costumam acompanhar certas FASES da vida, desafiando, de certo modo, o próprio processo de passagem do tempo. Envelhecer tem um componente psicológico e pode ser experimentado com ESTRATÉGIA.

Nós nos convencemos de que estamos diminuindo o ritmo e não conseguimos realizar o que conseguíamos no passado, por isso, pensar em legado é fundamental.Essa estratégia de construir um LEGADO pode nos trazer alívio e propósito.

Dessa forma, olharemos para o futuro e sentiremos uma conexão com aqueles que viverão muito além deste momento.Algum dia, eles conhecerão as nossas palavras e ações, e a conexão seguirá adiante do tempo, superando a própria época e o PROPÓSITO da morte…

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