Ministro do Supremo salva deputado bolsonarista cassado e ganha a plaquinha de funcionário do mês de Jair Bolsonaro. Aparece mais uma pedra no caminho de Sérgio Moro para ser candidato ao Senado. Alexandre de Moraes enquadra PCO e extrema-dir...
Ministro do Supremo salva deputado bolsonarista cassado e ganha a plaquinha de funcionário do mês de Jair Bolsonaro. Aparece mais uma pedra no caminho de Sérgio Moro para ser candidato ao Senado. Alexandre de Moraes enquadra PCO e extrema-direta perde discurso de perseguição ideológica. Hora de 11 curtinhas na minha Pingback. | ||
1 - Não tem vida mole para Sérgio Moro na política. O vereador Milton Leite promete barrar as pretensões de Moro se tornar senador. Ele tava crente que seria o nome do União Brasil na disputa pela cadeira de São Paulo. Mas Milton tem mais moral que Moro no partido e quer a vaga. O ex-juiz é apoiado pela ala do PSL, a turma do DEM o detesta, e o União Brasil é uma fusão dessas duas legendas, uma com a cara da velha política e a outra que surgiu na esteira do bolsonarismo. | ||
2 - O ministro do Supremo escolhido pelo Bolsonaro mostrou mais uma vez que não brinca em serviço. Kássio Nunes Marques anulou a cassação do deputado bolsonarista Fernando Francischini (União Brasil-PR). Ele havia perdido o mandato após decisão quase unanime do TSE no ano passado. A punição foi por conta de fake news sobre as urnas eletrônicas espalhadas por Francischini. | ||
3 - Como as mentiras de Francischini foram proferidas na internet em 2018, a Justiça Eleitoral não poderia cassá-lo com base em jurisprudência aplicada a partir de 2021, a regra não poderia retroagir, diz Nunes Marques. Outra brecha encontrada para livrar a cara do deputado mentiroso foi dizer que ele propagou fake news em rede sociais, o que em 2018 ainda não era considerado um meio de comunicação como a televisão ou as rádios. | ||
4 - Francischini foi condenado por espalhar um vídeo onde um eleitor tentava votar no numero 17 (PSL) e não aparecia a imagem do candidato Bolsonaro. Mas bastava um olhar atento para notar que o eleitor estava na tela de escolha do governador do Paraná, onde não havia nenhum candidato do PSL, portanto ao teclar 17, nada apareceria. | ||
5 - Outra cascata de Francischini foi espalhar que urnas fraudadas haviam sido apreendidas e que a Justiça Eleitoral o havia informado sobre as apreensões. Nada disso é verdade. | ||
6 - Feliz da vida com a atuação de Nunes Marques e sempre disposto a difamar o TSE, Bolsonaro soltou essa em live na internet: "O TSE está tendo medidas arbitrárias, contra o Estado democrático, atacam a democracia e não querem transparência no sistema eleitoral". | ||
7 - Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Luis Roberto Barroso são os colegas de Nunes Marques no STF que votaram no TSE pela condenação de Francischini. O deputado foi derrotado por 6x1 e a decisão monocrática de Nunes Marques cria um mal estar no Supremo. E é ali que o TSE pode restabelecer a cassação. | ||
8 - Por comentários contra o STF vistos como antidemocráticos e bancados, talvez, com grana publica, o PCO, partido de extrema-esquerda, foi incluído no inquérito das fake news e será investigado a pedido de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo. Pois é, acabou a cascata de dizer que Alexandre persegue a direita. | ||
9 - Trecho de decisão de Alexandre de Moraes para enquadrar o PCO: "Há relevantes indícios da utilização de dinheiro público por parte do presidente de um partido político – no caso, o PCO – para fins meramente ilícitos, quais sejam a disseminação em massa de ataques escancarados e reiterados às instituições democráticas e ao próprio Estado Democrático de Direito, em total desrespeito aos parâmetros constitucionais que protegem a liberdade de expressão". | ||
10 - Acredite se quiser, mas parte do centrão queria decretar estado de calamidade pública para liberar o governo de cumprir o teto de gastos e permitir a gastança em ano eleitoral. Não vai colar! | ||
11 - Fernando Collor de Mello pode servir de palanque para Bolsonaro em Alagoas. Ele ventila concorrer ao governo de lá para ajudar na reeleição do pior presidente de todos os tempos, pior até mesmo que o próprio Collor. |