A sua razão ou motivação para enriquecer ou fazer sucesso é crucial.
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A sua razão ou motivação para enriquecer ou fazer sucesso é crucial.

A sua razão ou motivação para enriquecer ou fazer sucesso é crucial. Se

anderson12/27/2021
13 min
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A sua razão ou motivação para enriquecer ou fazer sucesso é crucial. Se

ela possui uma raiz negativa, como o medo, a raiva ou a necessidade de provar

algo a si mesmo, o dinheiro nunca lhe trará felicidade.

Por quê? Porque nenhum desses problemas pode ser resolvido com

dinheiro. Veja o caso do medo, por exemplo. Nos seminários, costumo perguntar

à platéia: "Quantos de vocês diriam que o medo é a sua principal motivação

para o sucesso?" Poucas pessoas erguem o braço. No entanto, quando eu

pergunto "Quantos de vocês diriam que a segurança é uma das suas principais

motivações para o sucesso?", quase todos os presentes levantam a mão. Mas

preste atenção - a segurança e o medo são ambos motivados pelo mesmo fator.

A busca por segurança tem origem na insegurança, cujo fundamento é o medo.

Será que mais dinheiro dissipa o medo? Quem dera! A resposta é:

absolutamente, não. Por quê? Porque o dinheiro não é a raiz do problema; o

medo, sim. E o pior é que esse sentimento, mais do que um problema, é um

hábito. Portanto, ganhar mais dinheiro apenas mudará o tipo de temor que

trazemos dentro de nós. Quando não possuímos nada, sentimos medo de não

conseguir chegar lá ou de não termos o suficiente. Se atingimos um patamar

qualquer, o medo passa a ser "E se eu perder tudo o que consegui?", ou "Todo

mundo vai querer o meu dinheiro", ou ainda "Vou ter que pagar uma fortuna de

impostos". Em resumo, se não formos à raiz da questão e nos livrarmos do medo,

nenhuma quantidade de dinheiro será capaz de nos ajudar.

É claro que a maioria das pessoas, se pudessem escolher, preferiria se

preocupar com a possibilidade de perder o dinheiro que possui a não ter um

centavo, mas nenhuma dessas duas hipóteses propicia um modo agradável de

viver.

Assim como existem pessoas movidas pelo medo, há quem seja motivado a

alcançar o sucesso financeiro para provar que "é suficientemente capaz". Vou

tratar detalhadamente desse desafio na parte 2. Por enquanto, apenas entenda

que nenhuma quantidade de dinheiro jamais fará de você alguém competente.

O dinheiro não pode transformá-lo em algo que você já é. Volto a dizer: assim

como acontece com o medo, a necessidade de provar a sua competência o

tempo todo acaba se tornando o seu modo de viver. Nem passa pela sua

cabeça que essa necessidade está governando os seus atos. Você se considera

um grande realizador, um baita líder, uma pessoa determinada, características

que são todas excelentes. A questão que permanece é: por quê? Que motor

está na raiz de tudo isso?

No caso dos indivíduos movidos pela necessidade constante de provar que

são capazes, nenhuma quantidade de dinheiro consegue aliviar a dor daquela

ferida interna que faz com que, para eles, todas as coisas e todas as pessoas da

sua vida não são "o suficiente". Nem todo o dinheiro do mundo, nem qualquer

outra coisa do gênero, será o bastante para quem não se sente capaz.

Mais uma vez: está tudo dentro de você. Lembre-se: o seu mundo interior

reflete o seu mundo exterior. Se você não se considera pleno, acabará

confirmando essa crença e criando a realidade de que não tem o suficiente. Por

outro lado, se você se sente uma pessoa plena, validará essa crença gerando

abundância. Por quê? Porque a plenitude é a sua raiz e ela se tornará o seu

modo natural de viver.

Desvinculando a sua motivação para ganhar dinheiro da raiva, do medo e

da necessidade de auto-afirmação, você poderá estabelecer novas associações

para prosperar financeiramente por meio do propósito, da contribuição e da

alegria. Assim, nunca terá que se livrar do dinheiro para ser feliz.

Ser rebelde ou ser o oposto dos seus pais na área financeira nem sempre é

um problema. Ao contrário, se você é um rebelde (geralmente o caso do

segundo filho) e a sua família tem hábitos negativos no que diz respeito ao

dinheiro, é muito bom pensar e agir de forma oposta a ela nessa questão. Por

outro lado, se os seus pais são bem-sucedidos e você está se voltando contra

eles, pode estar a caminho de enfrentar sérias dificuldades financeiras.

Em qualquer dos casos, o importante é reconhecer como o seu modo de

ser se relaciona com um dos seus pais ou com ambos em matéria de dinheiro.

Passos para a mudança: exemplo

CONSCIENTIZAÇÃO -Pense no modo de ser e nos hábitos dos seus pais em

relação à riqueza e ao dinheiro. Liste por escrito em que aspectos você se

considera igual a cada um deles ou o seu oposto.

ENTENDIMENTO - Escreva sobre o efeito que esse exemplo vem causando

na sua vida financeira.

DISSOCIAÇÃO - Você compreende que esse modo de ser é apenas o seu

aprendizado passado, e não quem você é? Consegue perceber que tem a

opção de ser diferente agora?

DECLARAÇÃO

O exemplo que tive a respeito do dinheiro era o modo de agir dos meus

pais. A minha maneira de fazer as coisas nessa área sou eu que escolho.

Agora diga: Eu tenho uma mente milionária!

A terceira influência: episódios específicos.

A terceira forma básica de condicionamento são os episódios específicos.

Que experiências com dinheiro, riqueza e pessoas você teve quando criança?

Elas são extremamente importantes porque moldaram as crenças - ou melhor, as

ilusões - que hoje governam a sua vida.

Vou dar um exemplo. Josey, uma enfermeira de sala de cirurgia, foi ao

Seminário Intensivo da Mente Milionária. Os seus rendimentos eram excelentes,

mas ela sempre gastava tudo. Quando cavamos um pouco mais fundo, ela falou

de um episódio que vivera aos 11 anos de idade. Estava com os pais e a irmã

num restaurante chinês. A mãe e o pai começaram mais uma das suas brigas por

causa de dinheiro. De pé, o pai gritava e esmurrava a mesa com o punho

quando ficou vermelho, depois azul, e caiu no chão, vítima de um ataque

cardíaco. Josey era da equipe de natação da escola e tinha feito o treinamento

de ressuscitação cardiopulmonar. Tentou de tudo, mas não adiantou. O pai

morreu nos seus braços.

Desse dia em diante, a sua mente passou a associar o dinheiro à dor. Não

admira que, quando adulta, Josey tenha passado a se livrar subconscientemente

de todo o dinheiro que ganhava, na tentativa de dar um fim à dor. Outro dado

interessante é o fato de ela ter se tornado enfermeira. Por quê? Talvez ainda

estivesse tentando salvar o pai.

No curso, nós a ajudamos a identificar e revisar o seu antigo modelo de

dinheiro. Hoje ela está a caminho de se tornar financeiramente independente. E

não é mais enfermeira. Não que não gostasse do trabalho, o problema é que

estava nessa profissão pelo motivo errado. Hoje Josey trabalha com

planejamento financeiro personalizado, ajudando as pessoas a entender como a

programação passada governa todos os aspectos da sua vida financeira.

O próximo exemplo de episódio específico é mais pessoal. Quando a minha

mulher tinha oito anos de idade, toda vez que ela ouvia a buzina do caminhão

de sorvete na sua rua, corria até à mãe para pedir uma moedinha. E ouvia a

seguinte resposta: "Sinto muito, querida, eu não tenho. Peça ao seu pai". Ele

então lhe dava uma moeda e ela ia comprar o sorvete, feliz da vida.

Toda semana essa mesma história se repetia. O que foi, então, que a minha

mulher aprendeu a respeito do dinheiro?

Primeiro, que são os homens que têm dinheiro. E o que você acha que ela

esperava de mim quando nos casamos? Exatamente: que eu lhe desse dinheiro.

Só que agora ela não pedia mais moedinhas! Já era uma mulher formada.

Segundo, ela aprendeu que mulher não tem dinheiro. Se a sua mãe (a

deusa) não o tinha, obviamente era assim que as coisas deviam ser. Para

confirmar esse padrão, ela se livrava subconscientemente de todo o dinheiro que

ganhava. E era sempre precisa nesse aspecto. Se eu lhe desse US$ 100, ela

gastava US$ 100. Se lhe desse US$ 200, ela gastava US$ 200, se lhe desse US$ 500,

ela gastava US$ 500. Foi quando ela fez um dos meus cursos e aprendeu tudo

sobre a arte da alavancagem financeira. Eu lhe dava US$ 2 mil e ela gastava US$

10 mil! Tentei explicar: "Não, meu amor, com alavancagem quero dizer que nós

deveríamos receber US$ 10 mil, e não gastá-los". Por alguma razão, esse conceito

não se fixava na sua mente.

O único motivo pelo qual nós brigávamos era o dinheiro. Isso quase custou

o nosso casamento. O que não sabíamos era que dávamos significados

inteiramente diferentes a ele. Para a minha mulher, dinheiro correspondia a prazer

imediato (como saborear um sorvete). Eu, por outro lado, cresci com a crença de

que ele devia ser acumulado para proporcionar liberdade.

No que me dizia respeito, quando a minha mulher gastava dinheiro, ela

estava acabando com a nossa liberdade futura. E, do ponto de vista dela,

sempre que eu a impedia de gastar, estava tirando o seu prazer de viver.

Felizmente, aprendemos a reavaliar os nossos respectivos modelos

financeiros e, mais importante, a estabelecer um terceiro modelo específico para

o nosso relacionamento.

Será que dá certo? Deixe-me responder da seguinte maneira: eu

testemunhei três milagres na minha vida:

1. O nascimento da minha filha.

2. O nascimento do meu filho.

3. O fim das minhas brigas com a minha mulher por causa de dinheiro.

As estatísticas mostram que a causa mais freqüente das separações e

divórcios é o dinheiro. E o principal motivo por trás das brigas não é o dinheiro em

si mesmo, mas o conflito entre "modelos de dinheiro"! Não importa quanta grana

você tenha ou deixe de ter. Se o seu modelo não é compatível com o da pessoa

com quem se relaciona, há um grande desafio à sua frente. Isso vale para

pessoas casadas, namorados, familiares e até sócios. O fundamental é

compreender que você está lidando com modelos, e não com dinheiro. Uma vez

que tenha identificado o modelo financeiro do seu parceiro ou da sua parceira,

conseguirá lidar com ele de um modo que satisfaça ambos.

O primeiro passo é se conscientizar de que os arquivos de dinheiro dessa

pessoa são provavelmente diferentes dos seus. Em vez de se aborrecer, procure

compreender. Faça o possível para saber o que é importante para ela nessa área

e identifique as suas motivações e os seus receios. Assim, estará lidando com as

raízes e não com os frutos, e terá uma boa chance de solucionar o problema. Do

contrário, perca a esperança.

Passos para a mudança: episódios específicos

Há um exercício que você pode fazer com o seu parceiro ou com a sua

parceira. Sentem-se e falem sobre as histórias envolvendo dinheiro que cada um

de vocês tem na memória - o que ouviam quando crianças, os respectivos

modelos familiares e quaisquer episódios emocionais específicos que tenham

vivido. Descubram também o que o dinheiro realmente significa para ambos:

prazer, liberdade, segurança, status. Isso os ajudará a identificar os seus modelos

de dinheiro atuais e descobrir os motivos das suas divergências nessa questão.

Em seguida, falem a respeito do que vocês querem hoje, não como

indivíduos, mas como parceiros. Cheguem a um acordo e decidam sobre os seus

objetivos gerais e as suas atitudes em relação a dinheiro e sucesso. Depois,

escrevam num papel uma lista das ações que os dois consideram positivas para

guiar a sua vida. Prendam o papel na parede e, sempre que houver um

problema, lembrem-se mutuamente e com toda a gentileza daquilo que vocês

decidiram juntos quando conversaram de maneira objetiva, desapaixonada e

livre das garras dos seus antigos modelos de dinheiro.

CONSCIENTIZAÇÃO - Pense num episódio emocional específico a respeito

de dinheiro que você tenha vivido quando criança.

ENTENDIMENTO - Escreva sobre como esse episódio pode ter afetado a sua

vida financeira atual.

DISSOCIAÇÃO - Você compreende que esse modo de ser é apenas o seu

aprendizado passado e não quem você é? Consegue perceber que tem a

opção de ser diferente agora?

DECLARAÇÃO

Eu me liberto das minhas experiências passadas negativas com dinheiro e

crio para mim um futuro novo e rico.

Agora diga:

Eu tenho uma mente milionária! Afinal, o que está programado no seu

modelo de dinheiro?

É hora de responder à pergunta que vale um milhão. Qual é o seu atual

modelo de dinheiro e sucesso e para quais resultados ele está dirigindo você

subconscientemente? Você está programado para o sucesso, para a

mediocridade ou para o fracasso financeiro? Está programado para viver na

dureza ou para fazer fortuna? Está programado para batalhar por dinheiro ou

para trabalhar de forma equilibrada?

Você está condicionado a ter um rendimento estável ou flutuante? Já sabe

do que se trata: primeiro você tem, depois não tem, depois tem, depois não tem.

Sempre parece que as causas dessa drástica variação vêm do mundo exterior.

Por exemplo: "Eu tinha um ótimo emprego, mas a empresa faliu. Então comecei o

meu próprio negócio. As coisas iam de vento em popa, porém o mercado

encolheu. O meu negócio seguinte ia muito bem até o meu sócio sair", etc. Não

se iluda, esse é o seu modelo em operação.

Você está programado para ter uma renda baixa, uma renda média ou

uma renda alta? Sabia que existem quantidades de dinheiro que a maioria das

pessoas está programada para receber? Você está programado para ganhar de

R$ 30 mil a R$ 40 mil por ano? De R$ 50 mil a R$ 60 mil? De R$ 80 mil a R$ 100 mil?

De R$ 200 mil a R$ 300 mil? Mais de R$ 350 mil?

Alguns anos atrás, numa das minhas palestras, havia na platéia um

cavalheiro inusitadamente bem vestido. Quando terminei a apresentação, ele

veio até mim e perguntou se eu achava que o Seminário Intensivo da Mente

Milionária poderia fazer algo por ele, considerando que os seus rendimentos já

eram de US$ 500 mil por ano. Perguntei-lhe há quanto tempo ele ganhava esse

valor. Ele respondeu: "Há sete anos seguidos".

Era tudo o que eu precisava ouvir. Perguntei-lhe, então, por que ele não

ganhava US$ 2 milhões por ano. Disse-lhe que os princípios que ensino são

destinados a pessoas que desejam atingir o seu pleno potencial financeiro e lhe

pedi que pensasse no motivo pelo qual ele estava parado no meio milhão. Ele

decidiu participar do seminário.

Um ano depois, recebi dele um e-mail que dizia: "O meu aprendizado foi

incrível, mas cometi um erro. Reprogramei o meu modelo de dinheiro para

ganhar apenas US$ 2 milhões por ano, como discutimos. Como já cheguei lá,

estou me reprogramando para obter US$ 10 milhões anuais".

A questão é: o seu rendimento anual não importa. O que interessa saber é

se você está atingindo o seu pleno potencial financeiro ou não. Talvez você

esteja se perguntando por que diabos uma pessoa precisa de tanto dinheiro.

Primeiro, a própria pergunta não é francamente positiva para a sua riqueza, mas

um sinal de que você deve rever o seu modelo de dinheiro. Segundo, o principal

motivo pelo qual aquele senhor queria ganhar tudo aquilo era aumentar as suas

doações a uma instituição de caridade que ajuda vítimas da AIDS na África. Um

golpe na crença de que as pessoas ricas são gananciosas.

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