#227 O cenário de Sportstech em 2024
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#227 O cenário de Sportstech em 2024

O crescimento da área e quais os fatores que beneficiam essas startups.

Gabriel Ishida
3 min
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A convite da martech Retize, pude comparecer no evento Sports Summit em São Paulo, onde havia diversos paineis com players da área de esportes, principalmente sportstech.

Essa área está em franco crescimento, com recorde de investimento em startups em 2023 e expectativa de aumento ainda maior para esse ano. Alguns motivos apontados são o ano olímpico (que dá visibilidade para ações e empresas de sportstech) e a disseminação de inteligência artificial, que dá um leque de possibilidades para desenvolvimento de produtos e serviços.

Além disso, um fator muito relevante é o maior interesse dos grandes streamings nas diversas modalidades. NBA, NFL e Champions League já possuem transmissão diretamente em plataformas como Star+, Apple TV+, Max, Amazon Prime, etc e até a Netflix já está promovendo suas transmissões ao vivo com eventos próprios como o Netflix Slam. Isso contribui para atrair mais investimento em empresas de sportstech.

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Especificamente no Brasil, a lei das SAFs no futebol trouxe mais interesse das empresas para os clubes, o que atraiu mais investimento e também novas possibilidades de serviços e ofertas. Além disso, a regulamentação das empresas de apostas esportivas também contribui para atrair mais dinheiro para o esporte brasileiro. Praticamente todos os times de futebol da Série A do Brasileirão possuem patrocínio de apostas esportivas.

Dentro desse cenário aquecido, a área de sportstech se espalha em outras áreas, como saúde, publicidade e educação. Por exemplo, a startup Esporte Educa é uma sportstech focada em educação de atletas e a startup Retize é uma sportstech focada em publicidade para entidades esportivas. Nesse último, o principal desafio é a baixa maturidade em dados e monetização nos canais digitais dentro das diversas organizações esportivas como clubes, equipes de e-sports e confederações.

Para Vitor Marini, CEO da Retize, apesar desses desafios de governança dos dados, a startup está num momento-chave do mercado pois "56% das marcas mais valiosas do Brasil já patrocinam algum esporte e 94% dos anunciantes estão buscando iniciativas de marketing contextual, que é o que a Retize oferece". Ou seja, é aliar a familiaridade das marcas com o esporte junto com uma solução que não depende de cookies de terceiros, mas ao mesmo tempo consegue a personalização dos anúncios junto a uma mensuração dos resultados tanto para os publishers quanto para os anunciantes.

Vale acompanhar todos esses movimentos de streamings, transmissões, canais de conteúdo e novas empresas da área para encontrar oportunidades.


NOVIDADE DA SEMANA

OpenAI lança o GPT-4o

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O principal recurso é a linguagem natural na interação com o usuário, onde a IA praticamente fala como um ser humano. Além disso, agora é possível usar combinações de textos, áudios e vídeos para que a IA analise e também pedir para que o output seja em qualquer formato. Abaixo um exemplo dessa interação e realmente surpreende:

Há suporte para diversos idiomas, inclusive o Português, e já está disponível para uso no ChatGPT e via API.

Vi no site da OpenAI