Alguns dos maiores trios de ataque da história do futebol. O que seria dos seus times sem eles?
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Alguns dos maiores trios de ataque da história do futebol. O que seria dos seus times sem eles?

"Sem Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabigol, o Flamengo não é o melhor time do Brasil", disse o bom comentarista Maurício Noriega no programa Bem Amigos, do Sportv. De acordo, mas qual grande time que contou com um grande trio ofensivo que segu...

Mauro Cezar Pereira10/27/2021
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George Best, Denis Law e Bobby Charlton: trio virou estátua - Reprodução
George Best, Denis Law e Bobby Charlton: trio virou estátua - Reprodução

"Sem Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabigol, o Flamengo não é o melhor time do Brasil", disse o bom comentarista Maurício Noriega no programa Bem Amigos, do Sportv. De acordo, mas qual grande time que contou com um grande trio ofensivo seguiu sendo o melhor do país, do seu continente e até do mundo, sem esses jogadores diferenciados?

Façamos um pequeno exercício. O que seria do Milan campeão europeu sem Andriy Shevchenko, Kaká e Hernán Crespo? O "tridente", como diziam na Itália, fez os rossoneros viveram parte de seus últimos momentos como protagonistas na Liga dos Campeões.

Arjen Robben, Franck Ribery e Thomas Müller formaram o trio, que virava quarteto com Mario Mandžukić, na tríplice coroa do Bayern Munique. Time campeão alemão, europeu e da Copa da Alemanha em 2012/2013.

George Best, Bobby Charlton e Denis Law integraram trio tão poderoso no Manchester United que viraram estátua em frente a lendário estádio do clube, Old Trafford. A "Trindade" dos Red Devils foi fundamental para levar o clube ao patamar atual, de maior campeão inglês.

Adiante, o craque português Cristiano Ronaldo fez parte de um trio fenomenal com a camisa do time vermelho de Manchester, ao lado de Wayne Rooney e Carlos Tévez. Sob a direção de Sir Alex Fergunson, ganharam Premier League e também a Uefa Champions League.

Bruno Henrique, Gabigol e Arrascaeta: trio do Flamengo - Foto: Marcelo Cortes/Divulgação/CRF
Bruno Henrique, Gabigol e Arrascaeta: trio do Flamengo - Foto: Marcelo Cortes/Divulgação/CRF

Naqueles tempos o Liverpool não vivia seus melhores momentos, apesar do título europeu de 2005 e do vice em 2007. O jejum no campeonato inglês só terminaria com o trio formado por Jürgen Klopp: Mohamed Salah, Firmino e Mané, campeões continentais e da Inglaterra.

Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho eram os "três erres" na seleção brasileira campeã do mundo em 2002. Sem eles alguém consegue imaginar o time de Luiz Felipe Scolari ganhando a quinta Copa do Mundo para o Brasil?

Depois de brilhar e ganhar taças pelo Manchester United, Cristiano Ronaldo foi para o Real Madrid onde atingiu níveis ainda mais altos. O ápice foi quando formou o "trio BBC" com Karim Benzema e Gareth Bale. E eles dominaram a Europa.

Ainda se aproximava do absoluto protagonismo no Barcelona o genial Lionel Messi quando esteve ao lado de Samuel Eto'o e Thierry Henry no ataque catalão. Seu desempenho ao lado dos dois mais experientes o conduziu ao primeiro prêmio de melhor do mundo, em 2009.

O argentino formaria, anos depois, com Neymar e Luis Suárez, o "trio MSN" campeão europeu em 2015. Juntos eles poderiam ter alcançado mais sucesso e troféus, mas o brasileiro se transferiu para o Paris Saint-Germain...

Hoje o time francês conta com o brasileiro e Messi, além de Kylian Mbappé, campeão mundial pela França em 2018. Ainda são poucos jogos com os três reunidos, mas evidentemente há enorme expectativa quanto ao que eles farão juntos se atingirem maior entrosamento.

Está claro: todos esses trios eram fundamentais para que os times dos quais participaram fossem os melhores em algum momento. Não é só o Flamengo de Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabigol que deixa de ser dominante quando perde os seus "coringas", claro.

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